quinta-feira, maio 31, 2007

Nem Tendo por Presidente um Homem Chamado Arbusto

George W. Bush, o brilhante presidente dos E.U.A, aquele país desenvolvido que recusou assinar a ratificação do Protocolo de Quioto, resolveu preocupar-se com o ambiente. Os E.U.A. parecem ter-se apercebido da importância da redução das emissões de CO2 e investimento em energias renováveis, propondo nesse sentido a eliminação das barreiras comerciais.
Traduzindo por miúdos, resulta assim: “Os OUTROS países devem reduzir as emissões de gases nocivos e importar tecnologia para energias renováveis fabricada nos E.U.A. à custa da combustão de imenso petróleo”.

Uma Nova Geração

Não percebo muito bem o que é que se passa com os jogadores de futebol que agora andam quase todos com brincos enormes de diamantes. E andam não apenas com um, mas com os dois. Pode-se dizer que os queridos são uma espécie de nova geração de tias, um pouco mais pró alegre. A única diferença entre estes jogadores e as tias, para além da existência de músculos, é que eles podem pagar os brincos com dinheiro...

quarta-feira, maio 30, 2007

O Grande Dador

É o nome de um novo reality show holandês que leva à letra o ditado: "Perder é morrer". O objectivo deste maravilhoso concurso é escolher o feliz contemplado com um transplante de rim. A dadora, uma mulher de 37 anos com uma doença terminal, quer escolher ainda em vida o destino do seu rim. Não sei bem o que é mais sinistro. Se a mulher que escolhe fazer da sua morte e do destino dos seus órgãos um espectáculo, se os concorrentes, que se sujeitam a que alguém, qual divindade, decida se merecem ou não viver.
No meio disto tudo uma pergunta me ocorre: haverá um sorteio para escolher o destinatário do segundo rim?

terça-feira, maio 15, 2007

O Bode

Pessoal, se algum dia desaparecer uma criancinha no vosso bairro, não se ofereçam para ajudar. É que nunca se sabe se não anda por perto alguma jornalista mais intuitiva, sedenta de algo novo para anunciar. Na verdade, se o interesse pela situação fosse um critério estável de suspeição, a prisão de Lagos estaria repleta…. De jornalistas, sobretudo.

terça-feira, maio 08, 2007

Uma Questão de Poder

Ouviu-se por aí hoje que o poder de compra dos portugueses está no nível mais baixo dos últimos 20 anos. Isso ajuda-me a perceber porque é que há tantas filas na Repsol às quartas-feiras, mais gente a fumar aquela palha também conhecida por “tabaco de enrolar”, mais roubos nos supermercados, penhoras que incluem até a sanita das pessoas, e porque é que cada vez se vendem mais carros de luxo.

Mais Cantigas

Durante a minha ausência (sim, ausentei-me mas não me deixei de cantigas) muita coisa aconteceu.
Alberto João Jardim arranjou maneira de provar a Sócrates que os fundos da Madeira são escassos, tão escassos que até dá vontade de gastar balúrdios em campanhas e eleições. E mais uma vez, sem surpresas, conseguiu ser reeleito.
Sócrates por sua vez arranjou maneira de provar que com redacções ao estilo da 4ta classe, mesmo desconhecendo o poder do corrector ortográfico, se pode chegar a primeiro-ministro de um país, e que não obstante o escândalo cai mais depressa uma universidade sem amigos no governo, do que um político com inimigos dentro de uma universidade.
O túnel do marquês foi finalmente inaugurando e a inclinação afinal é tipo… nenhuma. Não dá sequer para poupar gasolina em ponto morto, quanto mais para competir com o elevador da glória, ao ponto de eu me questionar se o Santana se queixava das cabalas por ser simplesmente paranóide.
O Nuno Gomes continua a não marcar golos, em convalescença de uma operação, mas agora com boa desculpa.
Vendo bem, pouca coisa mudou. Felizmente as cantigas em Portugal, tal como as telenovelas, permitem saltar alguns episódios sem a sensação de se ter perdido grande coisa.