quinta-feira, janeiro 31, 2008

Vá-se lá Entender os Homens…

Mandaram-me hoje via e-mail este pequeno e simples texto e, embora desconheça a autora, resolvi homenageá-la e publica-lo aqui para prazer das leitoras e, talvez, de algum leitor mais open minded.

“Homens...Os homens bons são feios. Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa…
AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?"

sábado, janeiro 12, 2008

Escolhas Difíceis...


Andei afincadamente a pesquisar bares onde se pode fumar, porque trazer a malta cá para casa também é bom mas dá muito trabalho e uma pessoa também precisa de arejar. Embora o cenário não seja tão mau como parecia, estou a ver que para acompanhar um bom copo e uma boa conversa com um bom cigarro tenho de fazer algumas escolhas
De acordo com a oferta existente em Lisboa e no Porto, das duas uma, ou me rendo à cerveja ou dou em lésbica… Com efeito verifico que as cervejarias e os bares da cena gay estão à frente na corrida ao consumidor fumador.
Os viciados e adeptos do clube “fumar mata” podem dar uma olhadela aqui.

domingo, janeiro 06, 2008

A Nova Lei do Tabaco à la José Saramago

Observo, (confesso que, com um certo prazer) que os cafés anteriormente cheios, a pulular de vida e animadas conversas, andam muito vazios ultimamente. Até o centro comercial aqui por baixo, sempre com certificado de garantia de se encontrar repleto de gente numa tarde chuvosa de Domingo, está entregue às moscas e a um ou outro gato-pingado com aversão à solidão do lar.
E o fenómeno parece de facto saído de um livro do nosso José. Não houve manifestações publicas de contrariedade… os civis têm sido absolutamente respeitosos da nova lei… não se vê ninguém em atitudes desadequadas nem revoltosas face às novas restrições, e pode-se observar um ou outro cidadão obediente parado à porta dos estabelecimentos de cigarrito na mão.
Mas o facto é que, de forma absolutamente natural, o boicote acontece, as pessoas ficam em casa para evitar a decadência de vir fumar para a rua, ou procuram os poucos espaços onde têm liberdade para gozar o seu café e o seu cigarro.
Silenciosa, espontânea e subtil, a reacção acontece…
Estou curiosíssima na expectativa das reacções dos Srs. Proprietários de cafés e outros estabelecimentos, outrora tão animados com a nova politica, que vêm neste momento os lucros a decrescer devido à ausência desses clientes poluidores, causadores de maus cheiros e, no geral, tão mal vindos.

Back From the Dead

Este blog está em hibernação há tempo demais. Podia colocar aqui algumas razões que o justifiquem carregadas de sentido de estética ou mais pró politicamente correcto, mas não.
Podia dizer que andei a correr o mundo só para me armar em pessoa absolutamente viajada, mas na verdade não tenho deslocado o meu rabito para lado nenhum.
Podia alegar que andei extremamente ocupada com a tese de mestrado para me armar em pessoa muito trabalhadora e intelectual, mas na verdade tal tese até existe, mas anda em banho-maria há muito tempo.
Podia armar-me em boa e dizer que não tenho tido tempo para escrever devido aos pedidos de dates que tenho em lista de espera, mas também não é verdade. A grande maioria dos homens teme de tal forma tais pedidos que, quando acontece, uma mulher até se assusta.
Podia armar-me em pessoa muito empenhada na sua carreira e alegar pilhas de trabalho infindáveis que me impedem de escrever banalidades pseudo-humoristicas, mas não. Devo ser das pessoas mais desocupadas e inúteis de Lisboa neste momento.
Podia até dizer que fui criar cabras pró Nepal numa baforada espiritual de procura do meu verdadeiro Eu. Mas não. Se aqui em Lisboa muitas vezes nem consigo encontrar um quiosque aberto, no Nepal dificilmente encontraria alguma coisa, e vai na volta ainda vinha de lá confundida com as cabras, e isso não pode ser.
Basicamente, e a bem da honestidade, não tenho tido pachorra.
Contudo hoje senti uma necessidade quase compulsiva de comentar um fenómeno digno de uma obra de José Saramago: o fenómeno pós implementação da lei do tabaco, apresentado acima. Enjoy.