terça-feira, dezembro 13, 2005

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Louçã disse: “O P.R. não pode ser árbitro (…) tem de ter uma visão global do país.”

(Assim, sem som, quase se pode ouvir a voz rouca, calma e sensual de Cavaco na parte da “visão global do país”, mas enfim, o discurso de Louçã é mera ficção e, qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência.)

E de facto, alguém que tenha uma visão global do país, das duas, uma, ou gosta muito da cor “dourado”, ou vai achar muito arriscado ser árbitro. Mas adiante.

Comentários:

Jerónimo de Sousa disse que acredita que a cor “dourado” é fruto do capitalismo e do neo-liberalismo desenfreado. Não se importa de arbitrar se o apito for encarnado.

Mário Soares disse que foi ele que inventou o apito e a cor “dourado”, e que, apesar de já ter ouvido a frase em algum lado não tem uma fixação em Cavaco, nós é que temos. As sondagens confirmam.

Manuel Alegre disse que eu tenho uma imaginação muito fértil e que é impossível. Cavaco nunca teria visão global suficiente para dizer isso.

Cavaco ficou 7 dias em silêncio e depois disse: “Está tudo na minha auto-biografia.”. E descansou.