Cavaco (Timoneiro) vs Alegre (Animador Cultural) ?
É com uma certa tristeza que devo dizer: Cavaco 2 – Alegre 1
Isto porque sou uma feroz apreciadora das “causas nobres” e acredito na “grande alma portuguesa” (não na pequena alma portuguesa que se compensa com megalomanias e quer tudo em grande, especialmente no que diz respeito a objectos com forma fálica).
Foi pois, com um certo pesar, que vi desvelar-se tamanha concórdia, não porque fosse fácil discordar de Cavaco, mas porque mostrou que Alegre tinha bastante menos ideias concretas para desenvolver. A postura de visão global é muito boa, mas quando não nos perdemos perante um horizonte que derrama.
Cavaco revelou um horizonte mesmo assim, alargado (para alguém tão contido), mas mais do que isso, e mais do que Alegre, circunscreveu áreas de intervenção necessária (mostrando que também acredita na "vida para além do défice"). Acima de tudo pareceu estar mais imune e musculado para se insurgir (saber como agir), não apenas criticando.
Ambos falaram da importância do desenvolvimento, aos vários níveis, mas Alegre está sem dúvida mais desperto para outro tipo de desenvolvimento: o desenvolvimento mental do qual faz parte o respeito pela liberdade de todos, pelo erário público, e o civismo.
Alegre foi eloquente e generoso mas pouco acrescentou às metas referidas por Cavaco.
Cavaco poderá vir a ser mais incómodo para o governo, o que me agrada bastante. Não gosto dele, mas como dizia Alegre, também durmo descansada.
Não haverá maneira de agarrar em células embrionárias e juntar o racionalismo prático e organização de Cavaco, à alma e humanidade de Alegre?
Isto porque sou uma feroz apreciadora das “causas nobres” e acredito na “grande alma portuguesa” (não na pequena alma portuguesa que se compensa com megalomanias e quer tudo em grande, especialmente no que diz respeito a objectos com forma fálica).
Foi pois, com um certo pesar, que vi desvelar-se tamanha concórdia, não porque fosse fácil discordar de Cavaco, mas porque mostrou que Alegre tinha bastante menos ideias concretas para desenvolver. A postura de visão global é muito boa, mas quando não nos perdemos perante um horizonte que derrama.
Cavaco revelou um horizonte mesmo assim, alargado (para alguém tão contido), mas mais do que isso, e mais do que Alegre, circunscreveu áreas de intervenção necessária (mostrando que também acredita na "vida para além do défice"). Acima de tudo pareceu estar mais imune e musculado para se insurgir (saber como agir), não apenas criticando.
Ambos falaram da importância do desenvolvimento, aos vários níveis, mas Alegre está sem dúvida mais desperto para outro tipo de desenvolvimento: o desenvolvimento mental do qual faz parte o respeito pela liberdade de todos, pelo erário público, e o civismo.
Alegre foi eloquente e generoso mas pouco acrescentou às metas referidas por Cavaco.
Cavaco poderá vir a ser mais incómodo para o governo, o que me agrada bastante. Não gosto dele, mas como dizia Alegre, também durmo descansada.
Não haverá maneira de agarrar em células embrionárias e juntar o racionalismo prático e organização de Cavaco, à alma e humanidade de Alegre?
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