quinta-feira, dezembro 01, 2005

Carinho Americano

John Helgerson, inspector-geral da CIA, revelou uma série de informações sobre algumas actividades carinhosas e doces, prática corrente no relacionamento, harmonioso e ternurento, interrogadores-suspeitos de terrorismo.
Segundo este senhor, uma das brincadeiras (“o submarino”) consiste nalgumas técnicas de bondage, atando-se o terrorista a uma tábua de madeira. Seguidamente o interrogador chama o suspeito de “Linduh!” e enfia a ponta da tábua onde repousa a cabeça, numa tépida tina de água, enquanto lhe acaricia o dedo grande do pé.

Porter Goss não nega a existência de prisões secretas na Europa e outras partes do mundo, mas garante que todas as salas de interrogatório estão equipadas com um jacuzzi, e que a tábua tem um efeito vibratório.
Acrescentou que é praticada regularmente a técnica do “submarino”, mas com muita vaselina e devagarinho.
Acrescentou que é verdade que a técnica implica uma certa falta de ar, mas que já viu o Império dos Sentidos, e isso não é tortura.
Para distrair, terminou dizendo que tinha informações sobre o paradeiro de Bin Laden. Mas não podia revelar.
Porque é que a CIA não lhe faz o submarino a ele?

Condoleezza Rice também viu o Império dos Sentidos (pratica a técnica do ovo diariamente), negando, portanto, a existência de tortura.
Quanto à detenção por tempo indefinido dos suspeitos, brilhantemente declarou:

"Não podemos ficar à espera de que alguém cometa um crime terrorista para o prendermos", porque, se esse alguém cometer o crime, "milhares de inocentes morrerão", (…) "Nunca antes travámos uma guerra como esta".

Eu acho que o problema da Condoleezza é que ninguém quer brincar aos submarinos com ela.